Pesquisa da UFMG indica que área de proteção integral é melhor categoria contra desmate
Trecho de vazão reduzida - PEPF Foto: Bruno R. Alves |
Um estudo publicado na revista "PNAS" indica que, na hora de evitar o desmatamento da Amazônia, áreas de proteção integral são mais eficazes do que as que permitem a exploração sustentável dos recursos naturais.
Nas áreas de proteção integral, não é permitido retirar qualquer recurso natural. Nas de exploração sustentável, é possível extrair itens como castanhas e óleos de árvores, por exemplo. Vale lembrar que o PEPF é de proteção integral.
Em determinados contextos, quando as pressões de desmatamento são grandes, as reservas indígenas demarcadas também têm um bom resultado em evitar que a floresta seja derrubada. A discussão sobre a melhor maneira de proteger a floresta tropical há muito tempo divide os ambientalistas.
Agora, um grupo de cientistas, com a participação de Britaldo Silveira Soares Filho, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), analisou dados de sensoriamento remoto de 292 áreas de preservação.
O estudo destaca que, embora todas as formas de proteção tenham contribuído para diminuir o desmatamento na Amazônia que atingiu no ano passado sua menor taxa histórica, a proteção integral ainda manteve mais floresta em pé.
Fonte: Folha de S. Paulo e PNAS.
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