Ilha que abrigava prisão é transformada em parque ecológico na Colômbia



Foto Projeto
Ilha de Gorgona
De natureza exuberante, em 1960, foi inaugurada na ilha colombiana de Gorgona uma prisão de segurança máxima, acreditando que as cobras venenosas iriam impedir os presos de fugir. Em 1984, após diversas denúncias de maus-tratos e abusos contra os direitos humanos, ela foi fechada.

Gorgana, então, foi transformada em parque nacional para garantir a preservação de suas espécies endêmicas (nativas dali). Apesar de muitas árvores terem sido cortadas, para fornecer lenha ao presídio, algumas áreas já apresentam sinal de regeneração e a cobertura verde reaparece.
Os blocos onde os guardas e carcereiros viviam foram convertidos em alojamento para turistas e biólogos que estudam a fauna e a flora da ilha.
Hoje, graças a brilhante iniciativa ela é conhecida como "Ilha ciência" por ser um laboratório vivente visitado por pesquisadores, ecoturistas e mergulhadores, que encontram nela grande riqueza histórica e natural.
História
Três anos após sua descoberta, em 1523, 170 soldados espanhóis montaram acampamento na ilha para se recuperar após perder uma batalha contra os Incas, no Peru. Cerca de 90 morreram após serem picados por cobras.
A grande população de cobras fez com que os espanhóis rebatizassem a ilha de Gorgona, em alusão às górgonas, criaturas da mitologia grega que tinham serpentes em vez de cabelo.
Enquanto a prisão funcionou, apenas três presos conseguiram escapar e um deles foi recapturado depois de se gabar da façanha quando estava bêbado.

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