Relíquia da ponte do Pau Furado entregue no aniversário do parque
Entrega do fragmento pela PM |
Nesta terça, dia 27, 8º aniversário do Parque Estadual do Pau Furado, recebemos pelas mãos da 9ª Cia da Polícia Militar, uma relíquia da região do Pau Furado.
Esta relíquia é um fragmento do guarda-corpo da antiga Ponte sobre o Rio Araguari que foi, por décadas o único acesso que ligava os municípios de Araguari e Uberlândia.
Atualmente, o eixo da Usina Hidrelétrica Capim Branco I encontra-se nas proximidades da antiga Ponte do Pau Furado que foi demolida para a implantação da usina. Desta obra advém a criação do Parque Estadual do Pau Furado, uma das compensações ambientais provenientes de licenciamento do Complexo Amador Aguiar (Usina Hidrelétrica Capim Branco I e II).
Conforme informações locais, havia uma ponte de madeira datada de 1948 que foi substituída em 1950 pelo Departamento de Estradas e Rodagem de MG por uma ponte de concreto. O guarda-corpo recebido é parte de uma balaustrada também de concreto, de desenho típico da época com elementos vazados na forma de losango e apoios laterais em cantaria.
Este fragmento da história está exposto no pátio da sede administrativa do Parque e é mais um atrativo esperando sua visita.
Você sabe a origem do nome "Pau Furado"?
O nome Pau Furado se refere a uma árvore de Copaíba (ou Pau de Óleo) que possuía um furo para extração do óleo, destinado a lubrificação de carro de boi. Esta árvore era usada como referência para localizar a ponte do rio Araguari. Por isso a ponte e a região ficaram conhecidas como Pau Furado.
Colaboradores: Eliete Vilarinho, Juliana Freitas e Mariane Macedo.
Você sabe a origem do nome "Pau Furado"?
O nome Pau Furado se refere a uma árvore de Copaíba (ou Pau de Óleo) que possuía um furo para extração do óleo, destinado a lubrificação de carro de boi. Esta árvore era usada como referência para localizar a ponte do rio Araguari. Por isso a ponte e a região ficaram conhecidas como Pau Furado.
Retirada do guarda-corpo pela equipe da PM e PEPF. Foto: Juliana Freitas. |
Retirada do guarda-corpo pela equipe da PM e PEPF. Foto: Juliana Freitas. |
Equipe PM e PEPF. Foto: Juliana Freitas. |
Parte de equipe do PEPF. Foto: Juliana Freitas. |
Detalhe do guarda-corpo, fragmento da antiga ponte do Pau Furado. Foto: Juliana Freitas. |
Antiga ponte Cesário Alvim, mais conhecida como Ponte do Pau Furado. Fonte: Plano de Manejo PEPF |
Colaboradores: Eliete Vilarinho, Juliana Freitas e Mariane Macedo.
A própria Ponte do Pau Furado seria um monumento à história jurídica brasileira se, como costuma acontecer neste País, um administrador culturalmente ignorante a tivesse preservado da indiferença de um ente privado que, na construção de uma barragem, a "sepultou".
ResponderExcluirDepois que endoidei com a leitura de “O caso dos Irmãos Naves” (livro que todo estudante de Direito e/ou advogado tem a obrigação de ler, até para se orientar e prevenir), estive na região e fui conferir “o local do crime”.
Fiquei chocado e triste com tanta estupidez.