Um santuário das perobas-rosas no sul do Brasil

Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron)
Foto: Antonio Cândido Guilherme da Silva (WikiParques)
A peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) é símbolo dos 8,7 mil hectares da, não á toa, chamada Reserva Biológica das Perobas. Segundo o ICMBio, o declínio da espécie ocorreu pela derrubada de florestas que deram lugar à agricultura e à pecuária, e por ser considerada uma ótima madeira para construção. Estar no lugar errado, do ponto de vista da agropecuária, e ser valiosa comercialmente levou a peroba-rosa à sua decadência. 

As perobas são árvores gigantescas que chegam a alturas de até 50 metros e vários metros de diâmetro. A peroba-rosa, especialmente, tem a casca viva de cor rósea, de onde advém seu nome popular. Na copa das árvores, elas abrigam várias espécies de epífitas, ou seja, plantas que se fixam nestas árvores como orquídeas, bromélias, cactos e musgos.

A Reserva Biológica é uma categoria incluída no grupo das Unidades de Conservação de Proteção Integral, onde é permitido apenas o uso indireto de seus atributos naturais. Elas pretendem preservar a biodiversidade de amostras de ecossistemas e só podem receber visitas públicas para fins educacionais. 

A REBIO das Perobas foi criada em 2006 e se situa no bioma da Mata Atlântica, nos municípios de Cianorte e Tuneiras do Oeste. A REBIO das Perobas sofre com a produção de cana de açúcar em seu redor, além da caça ilegal de queixadas, catetos, veados-mateiros e antas. No seu interior há também sinais de extração de palmito-jussara.

Fonte: ((oeco))

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