Equipe do IEF promove atividade educativa em assentamento rural no município de Uberlândia
Biólogo da equipe da gestão de fauna profere palestra para os assentados. |
A região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é, reconhecidamente, uma das maiores concentrações de assentamentos de reforma agrária do Estado de Minas Gerais. Uma característica muito comum destes assentamentos é a presença de um considerável contingente de pessoas em áreas, anteriormente, consideradas improdutivas. A ausência dos processos de produção da agropecuária, em alguns casos, coincide com a presença de remanescentes de vegetação nativa. Isto ocorre no pré-assentamento Terra Firme, sob a coordenação do Movimento Popular de Reforma Agrária (MPRA). A fazenda está localizada na BR 497 km 32 e ocupa uma área aproximada de 687,28 hectares, com 30% de vegetação nativa do cerrado. Cerca de 30 famílias residem neste local.
A iniciativa para realização dessa atividade se deu a partir da solicitação dos próprios membros do MPRA e do GUARAS (Grupo Universitário de Agricultura com Responsabilidade Social e Ambiental), um grupo formado por pesquisadores e estudantes da Universidade Federal de Uberlândia que atua há cerca de quatro anos no desenvolvimento da agricultura sustentável, utilizando conceitos de agroecologia e agroflorestas.
Na oportunidade, foram abordados temas como a biodiversidade e a importância do Cerrado no contexto nacional, a relevância ecológica da vegetação do Cerrado e os serviços ecológicos realizados pela fauna silvestre na agricultura, como a polinização, o controle de insetos e roedores, dentre outros.
Durante a palestra os assentados tiveram a oportunidade de relatarem suas experiências com a fauna, enriquecendo muito o evento. Mostraram-se surpresos com a riqueza da fauna e sua importância no cotidiano deles.
Para finalizar a atividade, foi realizado um plantio de mudas nativas do cerrado entre os cultivos comercias da área comunitária do assentamento. Com isso, foi abordada a importância da presença de áreas florestais entre os cultivos, no sentido de se obter uma melhor qualidade do solo associado à prevenção dos processos erosivos. Complementando a atividade, foi colocado em questão o potencial de todas essas espécies para a comercialização de mudas nativas, o que pode vir a ser uma atividade econômica do assentamento. Além da questão da produção de mudas, foi destacado também o potencial de algumas espécies florestais plantadas como o murici (Byrsonima crasssiflora), gabiroba (Syagrus oleracea) e açaí (Euterpe oleracea) para alimentação da comunidade.
Confiram as fotos da atividade.
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