Monitora Ambiental apresenta trabalho na Conferência Internacional sobre Interpretação
Isabelle Damasceno, Monitora Ambiental do PEPF. |
O evento foi organizado pela NAI, com apoio do United States
Agency International Development (USAID), Forest Service
Department of Agriculture, Center for Protected Area Management - Colorado
State University, Bondinho Pão de Açúcar, Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O evento contou com a participação de várias instituições públicas e
privadas, intérpretes, consultores, pesquisadores, servidores, empresários,
estudantes e profissionais de diferentes áreas do conhecimento e do mundo.
Aconteceram palestras magnas na terça-feira (21/05), com Toby Bloom, do
Serviço Florestal dos EUA, e Marivelton Barroso, Presidente da Confederação das
Organizações Indígenas do Rio Negro. De forma geral, os palestrantes falaram da
importância dos indígenas, tanto no Brasil quanto nos EUA, como intérpretes do
ambiente natural, enfatizando sua importância para a preservação do patrimônio
cultural, histórico e ambiental das áreas naturais.
Ainda na terça-feira (21/05) ocorreram simultaneamente 4 blocos de
apresentações, com um total de 23 apresentações, que tiveram troca de
experiências riquíssimas dos diferentes profissionais que atuam com a
interpretação. Simultaneamente a Monitora Ambiental, Isabelle Damasceno,
apresentou o projeto do Parque, intitulado para o evento como: "Projeto
Resíduos Sólidos: interação com a comunidade do entorno do Parque Estadual do
Pau Furado, Uberlândia-MG".
Foi apresentado o trabalho que o IEF realiza desde 2012 (por enquanto somente no lado de Uberlândia) . Neste projeto realizamos palestras, oficinas, campanhas porta a porta, construção de abrigo para reciclados, dentre outras ações, que visam capacitar a comunidade do entorno para fazer a separação e destinação correta do lixo gerado na zona rural.
Todo o trabalho desenvolvido no entorno do Parque só é possível por
causa dos diversos parceiros que fomos alcançando ao longo dos anos, atualmente
estes parceiros são:
- DMAE
(Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia),
- Conselho
Rural da Tenda do Moreno,
- empresas
e pessoas que apoiam o desenvolvimento deste projeto, principalmente
aqueles que moram e trabalham na região do Pau Furado.
Na quarta-feira (22/05) foram feitas 04 visitas técnicas, para que os
intérpretes compreendessem os potenciais turísticos dos principais pontos de
visitação na cidade do Rio de Janeiro. Tais visitas foram realizadas com os
gestores destes espaços, o intuito foi realizar uma troca de experiências sobre
as ações, implementações, desafios e conquistas alcançadas ao longo da gestão
destas áreas. Este momento foi riquíssimo para que entendêssemos as
dificuldades enfrentadas pelos gestores e o uso dos visitantes, que muitas vezes
não compreendem a importância da trilha direcionada, que evita mais impactos e
garante um uso público mais sustentável.
Na quinta-feira (23/05) houve mais 07 blocos e um total de 39
apresentações. Os assuntos foram os mais diversos, como parcerias para
impulsionar a interpretação, implementação de placas interpretativas,
tecnologia e acessibilidade, turismo cultural no campo, desafios da educação
ambiental, desafios e oportunidades da interpretação, ferramentas de gestão,
turismo de base comunitária (quilombolas, indígenas, população ribeirinha), uso
de ferramentas audiovisuais, planejamento de UCs (Unidades de Conservação),
patrimônio cultural, roteiros educativos, sabores das florestas, dentre outros.
Apresentação: painéis de interpretação do PARNA Anavilhanas. |
Na sexta-feira (24/05) teve o fechamento com a palestra magna do Tom Medema, que é Diretor Associado de Interpretação, Educação e Voluntários, e é do Serviço Nacional de Parques Americanos, que trouxe a temática sobre "Abundância versus Escassez na Vida do Intérprete". Uma palestra motivacional relatada a partir da vida pessoal e profissional de Tom, trazendo aos participantes a esperança de acreditar em dias melhores, mesmo perante as dificuldades da vida.
Ainda na sexta-feira, foram feitas 02 rodas de conversa, uma dos brasileiros e outra dos estrangeiros, para fazer uma avaliação do evento. Neste momento nós, brasileiros, ficamos muito motivados com todas as experiências e aprendizados trazidos com o evento e que, diante da riqueza destas ações, nos propomos a desenvolver uma rede de colaboração para divulgar os trabalhos ali apresentados, trocar experiências, realizar encontros e fortalecer a interpretação como ferramenta para valorizar os ambientes naturais do Brasil, fomentando as populações tradicionais, movimentando a economia local e trazendo uma conscientização para os visitantes.
Roda de conversa: relatos entre brasileiros e estrangeiros de como foi a Conferência. |
Acesse todas as fotos pelo link:
https://1drv.ms/f/s!Aggr9BBqLowPgqM0tOB47--5WujL0Q
Texto e fotos por: Isabelle Damasceno, Monitora Ambiental do
Parque Estadual do Pau Furado.
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